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Exercito de Haron e a Irmandade do Renascimento

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Exercito de Haron e a Irmandade do Renascimento Empty Exercito de Haron e a Irmandade do Renascimento

Mensagem por Admin Sáb Ago 15, 2009 2:21 pm

PRÓLOGO:

A TESTEMUNHA



Num dia diferente de todos, em que as nuvens estavam plúmbeas, fazia a que o dia parecesse uma noite tenebrosa. Além disso, o dia estava frio e ventoso como se tivesse perto de uma tempestade furiosa.
Nesse dia horroroso, decorria uma grande guerra, entre humanos e o exército de Zamara, e até o próprio, o Deus da guerra, assim chamavam os humanos do continente Haladorn, que era composto por vários reinos.
Zamara era um terrível inimigo que os humanos temiam, por ser obscuramente, o ser mais mortífero e malvado do mundo, que alastrou o seu poder maligno para dominar Haladorn através do maior poder já mais conseguido no mundo, isso é, as Espadas de Dragão, onde o possuidor tem um poder extraordinário, onde pode usar a magia da espada e a força do dragão (onde transforma-se num dragão). O possuidor desse poder dava-se o nome de Guerreiro Dragão.
Zamara estava transformado em dragão (eis a força do dragão), onde lutava arduamente no céu, contra Kandar. Zamara em dragão era horroroso e maléfico, a sua cabeça era grossa cheia de escamas flamejantes. Os olhos estavam carregados de lava, com um resplendor quente de morte como os bicos dos seus cornos enormes enrolados. Seu focinho comprido com as mandíbulas de sabre, afiadas e compridas. Só o susto em vê-las já era capaz de parar o coração com o medo da morte certa. Suas asas gigantes, rasgadas e flamejantes, quando movidas para voar, estas lançavam um calor intenso, eliminando o oxigénio ali existente. As peganhosas garras de lava, facilitavam a morte, derretendo o corpo com uma dor que ultrapassava todas as outras dores. A cauda era exageradamente comprida, cerca de vinte metros, carregada de escamas flamejantes e de picos cortantes. Seu corpo aparentemente parecia de carne, mas não o era, um Guerreiro Dragão, ao transformar-se no seu dragão, tem de ter uma matéria viva no mundo, Zamara transformava-se em dragão através da enorme quantidade de lava que existe em Zazma, dentro dos enormes vulcões.
Kandar era quase igual, mas mais simpático, sem cornos e todo o seu corpo era água, onde o seu corpo brilhava com uma cor acolhedora, de néon. Kandar tinha muito mais água para se transformar em dragão, mas não era isso que o fazia mais forte.
Estavam ambos lutando arduamente no ar. Enquanto lá em baixo no solo, havia uma batalha entre humanos carregados de armas e armaduras contra criaturas horrorosas, chamadas zorcs, criaturas criadas através de magia negra.
Estava um zorc a lutar com um homem novo, com uma ruptura na testa, que fazia os possíveis para matar a criatura. Esta tinha uns olhos gordos e negros. Seu rosto estava derretido que até podia-se ver os ossos, como o maxilar e a frontal. Estava coberto de armaduras que tapava o seu corpo, e tinha uma espada feita ás três pancadas, onde efectuou-a num rápido movimento para a frente, espetando no ombro do homem, onde este caiu para o chão gemendo de dor.
A sua dor foi tanta que a sua raiva aumentou, e cortou o braço da criatura antropomorfa que caiu para o chão a escorrer de sangue e a rugir de dor. O rapaz retirou a espada espetada no seu ombro: com alguma dificuldade devido à dor insuportável. Levantou-se e espetou o coração da criatura, onde acabou por morrer. Rapidamente apareceu outro e, lá foi ele ataca-lo.
De repente aparecera um monte de crianças perto do homem, completamente aterrorizadas e algumas choravam.
-Rothus! Leva as crianças daqui para o esconderijo, os zorcs estão por toda a parte, podem matar as crianças – ordenou o homem para o seu colega que estava ao seu lado, com um aspecto parecido ao dele, mas com cabelo comprido.
-Edvan! Mas antes preciso da chave para abrir a porta - pediu Rothus rapidamente indo proteger as crianças.
-Toma! - Atirou-lhe Edvan, uma pequena chave velha. Rothus apanhou-a no ar e apressadamente levou as crianças daquele sítio sangrento.
Uma das crianças com dez anos que estava atrás do Rothus, foi empurrada para o chão por um zorc que correu para atacar um soldado. A criança que era um rapaz, estava vestido com uma roupa simples, suja e rasgada. Era bonito mas o seu estado visual não mostrava isso, com o cabelo pequeno todo despenteado e sujo. Seus olhos sim, mostravam a beleza daquela criança mesmo todo sujo, olhos penetrante, olhos luminosos, olhos radiantes que soltavam os seus raios daquele magnifico azul ameno, no entanto também mostravam a marca do seu sofrimento, a dor por que terá passado e que continuava passando, naquela triste guerra, uma guerra que a dor dos homens se mostrava à vista, e ainda era pior naqueles que morriam sem ter ninguém por lamentar a sua morte.
O rapaz levantou-se e perdeu de vista o Rothus, indo correr para junto de um muro, que estava com pouco movimento de luta. Encolheu-se e tapou os ouvidos com as duas mãos, para não ouvir os gritos de morte da dor das mulheres e dos homens. Os sons das casas a ruírem em todo o lado e o fogo a queimar o resto que sobrava das casas, assustou o rapaz ainda mais, começando a abanar a cabeça e a gritar baixinho.
De repente, Zamara e Kandar apareceram lutando até à morte no ar, por cima do rapaz, que se levantou e começou a observar a luta completamente paralisado.
Zamara abriu as mandíbulas e mordeu o pescoço de Kandar, que este rugiu de tanta dor, quase desmaiando, libertando um vapor branco, devido ao choque do reencontro da água e do fogo. No preciso momento da mordida, o rapaz deu uma espécie de um movimento brusco ao mesmo tempo deitando uma lágrima de um dos seus olhos azuis, que descera pela cara toda. Continuando a fixar o seu olhar para os dragões, que nesse preciso momento Kandar mordeu o peito de Zamara, libertando o mesmo vapor, o rapaz ficou no mesmo estado de choque. Zamara não rugiu, lançando apressadamente e ferozmente a sua cauda comprida ao Kandar, enrolando-a no seu pescoço, começando a apertar cada vez mais para o sufocar. Depois de Kandar estar a enfraquecer e a perder a respiração, Zamara endireitou o bico da cauda, que estava solta e pós a hirta atrás da cabeça dele, preparando-se para lhe espetar. Mas antes disso, Zamara aproximou-se de Kandar já quase pronto para cair no chão, quando Zamara diz-lhe rugindo horrivelmente.
-Espero que gostes da morte!
Acabou por lhe espetar o bico da cauda na cabeça de Kandar, morrendo logo. Depois disto o miúdo fez mais alguns movimentos esquisitos deitando mais que uma lágrima, agora nos dois olhos azuis, ficando completamente chocado com o que acabara de ver.
Kandar estava a cair pelo céu escuro, onde se desfez em água, voltando para o seu corpo original com a espada na mão, a que apagava lentamente a sua luz de Néon, esta lhe saíra da mão. Zamara ainda não satisfeito, abre as suas mandíbulas e come Kandar, como se fosse uma refeição tão desejada, em pleno vôo.
O miúdo ficou mais aterrorizado do que já estava, fechou os olhos e sentou-se encostado ao muro, tremendo de medo de ser comido pelo dragão. Quando a espada de Kandar aterrou mesmo na sua frente, o miúdo assustou-se pensando que fosse uma criatura para lhe matar, quando dirigiu o olhar, observou a espada com muita curiosidade, olhou para a pouca luz de néon que ela tinha e aproximou-se devagar dela. Depois da proximidade do miúdo e da espada, esta liberta a sua luz de néon junto com água transparente onde se fundem na frente do rapaz, transformando-se na cabeça de um dragão igual ao do Kandar, um pouco deslocada. Rugiu horrivelmente alto para o rapaz, que recuou um pouco, devido ao susto. De seguida o dragão desaparece, desfazendo-se pelo ar frio.
O rapaz um pouco desconfiado, olha para o céu para ver se via o dragão, mas sem qualquer cerimónia, o miúdo pega na espada morta, sem qualquer luz ou cor viva, foge para longe da guerra que já estava mais que acabada, para os altos montes do Mato Alla, que ficava a sudoeste do reino Neu-Parglam.
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Mensagem por AdamWilde Sáb Ago 29, 2009 12:00 pm

brutaaaaaaaaal...

pds ir pondo mais outro capítulo... Razz
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